31.12.10

Só agradecer...

Chegando no final, não posso negar que esperava um 2010 melhor... nem tudo foi como o sonhado, mas com certeza tudo foi exatamente o merecido. Desta vez não foi nada fácil atravessar os dias e chegar até aqui tentando sorrir. Posso contar que foi um ano difícil, de poucas conquistas, muito esforço, aprimoramento e reflexão. Arrisco dizer que foi um dos anos mais pesados de todos os que consigo recordar. Ano de muitas expectativas e não muitas realizações. Mas de muito aprendizado, evolução, experiências (algumas boas, outras bem dolorosas...). Ano de despertar de uma consciência adormecida há tempos dentro de mim. De retirada de algumas máscaras e de alguns véus. De muitas retomadas. Mas principalmente um ano repleto de muito amor, cultivado e alimentado dento de mim mesmo nas horas mais difíceis.

Fui presenteada ao longo deste ano com grandes reencontros, Com sorrisos, palavras e abraços que não têm preço. Com novas pessoas e com outros maravilhosos presentes. Alguns pequeninos e outros imensos, que fizeram a diferença entre viver de verdade ou só passar pela vida a cada dia. Agradeço às forças maiores que me privilegiaram com essas deliciosas situações e que me acompanharam nos acontecimentos inesquecíveis dos quais pude usufruir com tanta alegria no coração...

Obrigada a todos os próximos e distantes, presentes e ausentes que estiveram ao meu lado de muitas maneiras nessa jornada, me ajudando a viver cada momento e a terminar este ano com intensa gratidão pelas experiências que me foram permitidas viver. Desejando um 2011 com muita saúde, sucesso e felicidade para todos nós... E lembrando que continuo a amar em silêncio a cada um de vocês que um dia amei em voz alta...

Feliz Ano Novo!!! Paz e Luz a todos... Gratidão eterna por mais esta oportunidade, que as estrelas brilhem na alma de cada um!

Seja bem-vindo, chegue sorrindo, seja lindo, 2011!!

24.12.10

Refletindo neste Natal...

Hoje é véspera de Natal, e vi no jornal a notícia sobre a partida de um político muito conhecido e influente. Confesso que não gostava dele, assim como tendo a não gostar de política e de políticos de um modo geral. Mas não pude deixar de pensar no simbolismo da data e em quanto isso significa. Na verdade, passagens e finais de ciclo vêm me rondando este final de ano. Algumas diretas, outras indiretas. Algumas mais significativas, outras menos importantes para mim. Várias pessoas estão indo, situações mudando, coisas acabando... animais e pessoas envelhecendo... consciência de que alguns finais se aproximam...

Vou usar este Natal e refletir sobre o uso que tenho feito do tempo entre chegada e partida neste mundo, entre início e final de ciclos, entre nascimento e morte. E sobre o quanto ainda desperdiço. Pode ser que não haja mais muito tempo... mesmo sem saber medir o quanto é muito e o quanto é pouco em termos de tempo, preciso urgentemente me assegurar de que não estou adiando e de que não posso desperdiçar nada, por mínimo que seja...

E que o Menino Jesus traga Paz, Luz e lindas surpresas a todos!

Feliz Natal!!!!

23.12.10

E chega o inevitável Natal...

Passei ilesa pelas compras de Natal. Sentimento de libertação e de missão cumprida, muito mais que nos anos anteriores... a cada ano me orgulho mais de mim e me acho um ser mais leve e mais feliz...

Agora, 23 de dezembro, queria espetar o dedo na roca da Bela Adormecida, dormir profundamente e acordar depois do Carnaval. Mesmo tendo me comportado bem durante (quase) todo o ano, Papai Noel não deverá me dar esse presente. Nem uma cartela tamanho GG de tranquilizantes em quantidade suficiente para me manter hibernando esse tempo todo, sem (ainda) acordar no andar de cima (ou de baixo...).

Então, que comecem as festas! Sem o papo besta de não comer demais, bebendo todas se estiver a fim (falsidade só no resto do ano, por favor), mandando ver no panetone e curtindo o que vier. O que engorda não são as delícias ingeridas entre Natal e Ano Novo, e sim as orgias gastronômicas que rolam entre o Ano Novo e o Natal seguinte!

Abaixo, seguem dicas:
Sigamos celebrando com muita alegria e amor no coração... Paz e Luz a todos, um grande Natal e muita, muita felicidade. Depois de um ano inteiro vivendo, nós merecemos...

18.12.10

Como não deixar os sonhos partirem...

Lendo hoje cedo o Estadão encontrei este texto lindo. Cheguei a recortar a página para guardá-la (declaração perigosíssima, alguns podem até desconfiar que já passei dos 30 anos...), e agora o vi na Internet. Estou certa de que só o encontrei para que pudesse compartilhar aqui...

Terminei a leitura quase chorando. Fortalecida por relembrar que nunca, ninguém e nada tem a capacidade de matar o que existe de belo e importante dentro da alma de outra pessoa. E de que devemos sim, lutar por tudo em que acreditamos com amor e autenticidade, não importa a que preço e nem quanto tempo tenhamos de esperar. Mais convencida ainda de que qualquer outra pessoa ó tem o poder de nos impedir de realizar o que quer que seja se nós dermos a ela a permissão para que isso aconteça...


Sexta-feira, Dezembro 17, 2010


QUE PRESENTE DE NATAL O MEU!
Ignácio de Loyola Brandão

O ESTADO DE SÃO PAULO - 17/12/10

Meu presente de Natal chegou adiantado. Semana passada o e-mail de uma senhora de 78 anos entrou em meu computador. No mesmo instante, 40 anos se evaporaram e me vi na redação da revista Claudia, então na Marginal, Freguesia do Ó. Anos 70. Uma tarde, Thomaz Souto Correa, diretor, passou pela minha mesa: "Estamos recebendo um número enorme de cartas com leitoras enviando contos. Precisamos responder. Fique com essa incumbência. Responda todas!" Havia essa preocupação, a interação com as leitoras. Não havia e-mails, fax, computadores, era máquina de escrever, papel timbrado, selo, cola, correio. Não achei uma tarefa desagradável, sou curioso, lia besteiras aterrorizantes, mas lia coisas razoáveis, curiosas, boas.
Via a imaginação das leitoras desfilando pela minha mesa, sonhos, fantasias, queixas, projetos. Um dia, apanhei um conto bom, apenas mal estruturado. A mulher do interior (qual cidade?) sabia o que queria dizer, elaborava personagens, tinha noção da condição feminina. Respondi, elogiei, fiz sugestões. A resposta demorou, o conto voltou reescrito. A demora, ah, a demora. Vocês nem imaginam por que demorava.
Minha resposta tinha ido para a casa de uma amiga da leitora que a entregava em momento propício, quando o marido da contista não estava em casa. Ele, como homem, dono da casa e talvez pensando que mandasse na mulher e nos sonhos dela, a tinha proibido de escrever. Encontrara uns escritos, rasgara, indagara: qual é? O que ela pensava?

No entanto, a leitora continuou a escrever. Refez o conto, mandou, fiz novas anotações, ela estava a um passo do muito bom. Nova demora, meses passaram. Outra carta. Então, fiquei sabendo as condições em que ela escrevia. Era à noite. Quando a casa se aquietava, ela esperava o marido ir para a cama, ia junto, dava um tempo. Quando percebia que ele dormia pesado, saía, trancava a porta do quarto, ia para a cozinha, fechava a porta, cuidava para que ruídos não vazassem. Cobria a mesa com um cobertor grosso (medo do barulho), levava o abajur para baixo da mesa, ajeitava-se e escrevia. Já vi na minha vida todo tipo de refúgios para escrever, mas este bateu tudo, ganhou. Porque era a escritura sob repressão. Mas ela desafiava o totalitarismo, a rudeza, e escrevia até a madrugada. Com fita-crepe escondia tudo embaixo da mesa.
Ela deixou aquele conto de lado, mas tentei novos contatos, queríamos que ela nos deixasse contar a história dela na revista, num número especial dedicado à condição feminina. Teria junto o comentário de Carmen da Silva, uma das jornalistas que desbravaram o mundo feminino, carregando bandeiras que a tornaram querida pelas mulheres, odiada pela ditadura, mal vista, visada. Carmen foi uma brava - morreu de câncer, nova ainda - e doce figura! Mas a leitora disse não, complicaria demais a vida dela, que não era fácil. Uma de minhas últimas cartas foi: "Pelo amor de Deus, não pare de escrever! Nunca." Depois, o silêncio.

Passaram-se 40 anos. Deixei Claudia, fui para Planeta, Ciência & Vida, Vogue, escrevi meus livros. Nós, escritores, sempre nos perguntamos: quem é atingido por aquilo que escrevemos? A quem chegam nossas palavras, escritos? Em quem repercute o que dizemos em palestras, conversas, bate-papos? É um dos mistérios deste ofício. De maneira que, quando temos uma resposta, é preciso se alegrar. É o que faço agora com o e-mail de Maria Olimpia, chegado semana passada. A melhor coisa deste ano, dos últimos anos. Ela escreveu:
"É provável que você não se lembre de mim, pois tivemos um contato há cerca de 40 anos atrás, quando você trabalhava na revista Claudia. Esta revista oferecia uma oportunidade a escritores novos e mandei um conto para ela. Junto foram algumas informações sobre mim e expliquei que escrevia na "calada da noite" escondida do meu marido. Ele não me "permitia" ser uma escritora. E, para minha surpresa e alegria, recebi de você, a sugestão de contar na Claudia a minha história. Isto não aconteceu, mas, dentro de mim, você, colocou a semente da coragem para continuar tentando.
Hoje, dia 10/12, ganhei de presente o livro Ruth Cardoso, Fragmentos de Uma Vida, escrito por você. Fiquei emocionada. Estou com 78 anos e, hoje, viúva, morando em Visconde de Mauá, sou uma escritora e me dedico à literatura. Já vendi 600 exemplares de meu livro A Cozinheira e o Visconde. Sou "Chef de cozinha", mas, jurei a mim mesma que, ao fazer 80 anos, deixarei a cozinha e trocarei, definitivamente, a colher de pau pela caneta(ainda uso, digito muito mal no computador). Fico feliz, em poder agradecer a você, o bem que me fez com seu apoio e estímulo, embora esteja fazendo isto 40 anos depois. Carinhosamente, Maria Olimpia."

16.12.10

VIVER DESPENTEADA!!!

Recebi por e-mail. Vale compartilhar...


Com o passar dos anos fui aprendendo que é preciso deixar que a vida te despenteie, por isso decidi aproveitar a vida cada vez com mais intensidade...
O mundo é louco, definitivamente louco...
O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.
O sol que ilumina o teu rosto enruga.
E o que é realmente bom dessa vida, despenteia...
- Amar, despenteia.
- Rir até gargalhar, despenteia.
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.
- Arrancar a roupa, despenteia.
- Beijar e abraçar aqueles que você ama, despenteia.
- Brincar, despenteia.
- Cantar até ficar sem ar, despenteia.
- Dançar até se acabar, seja descalça ou em cima de saltos gigantes, deixa seu cabelo irreconhecível...
Então, como sempre, cada vez que nos encontrarmos eu vou estar com o cabelo horroroso... mas cada uma dessas vezes podem ter certeza que estarei passando por um dos momentos felizes da minha vida.
Sempre vou estar mais despenteada do que a mulher que decidiu não subir na montanha-russa, porque irei todas as vezes que puder, e sempre no carrinho da frente.
Pode ser que, às vezes, me sinta tentada a ser uma mulher impecável, toda arrumada por dentro e por fora.
O mundo correto exige boa presença:
Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça, coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria...
Talvez eu até devesse seguir as instruções, mas quando vão me dar a ordem de ser feliz?
Ninguém se dá conta que para ficarmos bonitas temos que nos sentir bonitas... a pessoa mais bonita que pudermos ser naquele momento!
O que realmente importa é que ao me olhar no espelho, eu veja a mulher que devo ser. Por isso, minha recomendação a todas as mulheres:  
Entregue-se, Coma coisas gostosas, Beije, Abrace, dance, apaixone-se, relaxe, Viaje, pule, durma tarde, acorde cedo, Corra, Voe, Cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável!
Admire a paisagem, aproveite, e acima de tudo, deixa a vida te despentear!

4.12.10

Dicas para dias difíceis!


Atendendo a pedidos, aí vão algumas dicas para manter a sanidade mental em dias difíceis...

NO SUPERMERCADO

1) Vá buscar muitas caixas de preservativos e deixe uma em cada carrinho por onde passar, enquanto o respectivo dono esteja distraído.

2) Vá junto de um empregado e diga-lhe numa voz oficial "Temos um código 3 no armazém" Depois veja o que acontece.

3) Desafie os outros clientes a fazerem um duelo com rolos de papel higiênico

4) Abra uma tenda no departamento de campismo e diga aos outros que os convida se eles trouxerem almofadas

5) Olhe bem de frente para a câmara de vigilância e utilize-a como espelho enquanto limpa o nariz.

6) Pegue em todos os bonecos do setor de brinquedos e disponha-os no chão de modo a formar um campo de batalha gigante.

7) Vá ao setor das armas, pegue numa espingarda e, com um ar de louco, pergunte no balcão de informações se sabe onde estão os anti-depressivos.

8) Vagueie com um ar suspeito enquanto murmura o tema da "Missão Impossível"

9) Esconda-se entre os ternos quando alguém chegar perto, diga "Leve-me! Leve-me!"

10) Quando ouvir uma chamada ou um anúncio nos alto-falantes, encolha-se numa posição fetal e grite "NÃO!!! Outra vez aquela voz!!!"

11) Vá até os sanitários e grite bem alto "Hei! Não há papel higiênico aqui!"

12) Quando sair dos sanitários individuais, tranque a porta por dentro e saia por baixo da porta (repita esta operação em todos os sanitários). Se alguém o apanhar, diga que "a porta ficou trancada



NO ELEVADOR

1) Quando houver só uma pessoa no elevador, de um tapinha no ombro dela finja que não foi você.

2) Aperte os botões do elevador e finja que eles dão choque. Sorria e faça de novo.

3) Se ofereça para apertar os botões para os outros,mas aperte os botões errados.

4) Deixe cair sua caneta e espere até alguém se oferecer para pega-lá, então grite: "Ei, é minha!" 5) Leve um Banco Imobiliario e pergunte para as pessoas se elas querem jogar.

6) Quando a porta se fechar, fale: "Tudo bem. Não entrem em pânico. Ela abrirá novamente".

7) Mate moscas que não existem.

8) Grite: "Abraço grupal", então force-as.

9) Faça caretas dolorosamente enquanto bate na sua testa e murmure: "Calem a boca, todos vocês, calem a boca!".

10) Abra sua pasta ou bolsa, e enquanto olha dentro, pergunte: "Tem ar suficiente aí dentro?"

11) Fique quieto e parado no canto do elevador, encarando a parede.

12) Encare outro passageiro por um tempo, e grite com horror: "Você é um deles!", e recue devagar.

13) Ausculte as paredes do elevador com seu estetoscópio.

14) Faça barulhos de explosão quando alguém apertar um botão.

15) Encare outro passageiro por um tempo, e fale: "Estou usando meias novas.

16) Arrume uma caixa de papelão e escreva "cabeça humana" nos lados. Ande sempre com ela.

17) Encare um dos passageiros por um tempo. Depois grite "Você é um deles!". E corra desesperado parao canto oposto.

18) Fique parado e em silêncio no canto do elevador, olhando a parede, sem sair.

19) Murmure com voz demoníaca: "Preciso de um corpo novo para habitar..."

20) Quando só estiver você e uma outra pessoa no elevador, bata no ombro dela por trás. Quando ela se virar, finja que não foi você.

21) Entre no elevador aparentando sentir muita dor e murmure: "Calem a boca, droga! Calem essa maldita boca!".

22) Desenhe um quadrado com giz no chão e peça aos pas



NO TELEMARKETING

1) Quando a pessoa lhe perguntar "como vai?" responda: - "Estou tão feliz que você esteja me perguntando isso! Hoje em dia ninguém mais se preocupa comigo e preciso tanto conversar com alguém... Minha artrite está me matando e meu cachorro acaba de morrer. O pior, é o meu médico que me disse..."

2) Peça um tempo, dizendo que vai pegar uma caneta e um bloco de papel e fale à pessoa para falar MUITO devagar porque você estará escrevendo tudo o que ela disser.

3) Quando a pessoa disser: "Bom dia, meu nome é Francisco da empresa X", peça-lhe para soletrar o nome e sobrenome, e o nome da empresa. Faça-o repetir. Pergunte o endereço, faça soletrar o nome da rua, o CEP. E faça repetir novamente. Peça-lheo nome do chefe dele, o número do CNPJ, etc... Faça pausas longas como se você estivesse escrevendo tudo num papel. Continue a fazer perguntas pelo tempo que for necessário.

4) Quando a pessoa se apresentar (ex: "eu sou Júlia"), dê um grito: "- Júlia? Oi. Querida! É você mesma? Faz tanto tempo que nã que não tenho notícias suas! Como é que você foi na faculdade? Você não lembra mais de mim?"

5) Se uma empresa de telefonia ligar para lhe oferecer descontos nos interurbanos, responda com voz sinistra: - "Não tenho amigos. Ninguém quer ser meu amigo. Ninguém quer falar comigo.Você quer ser meu amigo? Eu poderia ligar para você... Qualé teu número?"

6) Se uma administradora de cartão de crédito ligar para lhe oferecer um cartão, responda que esta oferta caiu do céu, vocêa cabou de ficar desempregado e está com um monte de dívidas, seu cheque especial foi cortado e que finalmente você vai poder fazer as compras de supermercado

7) Ou então diga que você está em liberdade condicional, num programa de reabilitação social para detentos e que você precisapedir à assistente social a autorização dela.

8) Depois de ter ouvido tudo o que a pessoa tem a dizer, peça-a em casamento, porque você só dá seu número de cartão de crédito à sua esposa.

9) Assim que a pessoa falar o nome dela, você já começa: "-Não adianta, fulano(a), eu já reconheci sua voz! Essa brincadeira é boa, mas agora não tem mais graça. E como vai a tia Palmira?" Não importa o que a pessoa lhe disser, repita: "-Pára com isso, Fulano, você não percebeu que eu já te reconheci?"

10) Diga à pessoa que você está muito ocupado no momento, mas que lhe dê seu número particular que você irá ligar mais tarde. A pessoa evidentemente não vai querer lhe dar o número residencial. Responda então: "- Eu imagino que você não quer ser importunado na sua casa... Eu também não!"



NO TRABALHO

1) No seu horário de almoço, sente-se no seu carro estacionado, coloque seus óculos escuros e aponte um secador de cabelos para os carros que passam. Veja se eles diminuem a velocidade.

2) Sempre que alguém lhe pedir para fazer alguma coisa, pergunte se quer que fritas acompanhem.

3) Encorage seus colegas de sala para fazer uma dança de cadeiras sincronizada com você.

4) Coloque a sua lata de lixo sobre a mesa e escreva "Entra" nela.

5) Sempre que alguém lhe falar alguma coisa, responda com "isso é o que você pensa".

6) Termine todas as suas frases com "de acordo com a profecia".

7) Ajuste o brilho do seu monitor para o que o nível dele ilumine toda a área de trabalho. Insista com os outros que você gosta desse jeito.

8) Sempre que possível, pule em vez de andar.

9) Mande e-mails para o resto da empresa para dizer o que você está fazendo. Por exemplo:"Se alguém precisar de mim, estarei no banheiro, na cabine 3".

10) Coloque uma tela de mosquitos ao redor do seu cubículo. Toque um CD com sons da floresta.



NO DIA-A-DIA

1) No canhoto de todos os seus cheques escreva "Ref. favores sexuais".

2) Pergunte às pessoas de que sexo elas são. Ria histericamente depois que elas responderem.

3) Com cinco dias de antecedência, avise seus amigos que você não pode ir à festa deles porque não está no clima.

4) Ligue para o CVV e não fale nada.

5) Quando sair dinheiro do caixa eletrônico, grite.

6) Ao sair do zoológico, corra na direção do estacionamento gritando "Salve-se quem puder, eles estão soltos!".

7) Na hora do jantar, anuncie para os seus filhos: "Devido à nossa situação econômica, teremos de mandar um de vocês embora".

8) Todas as vezes que você vir uma vassoura, grite "Amor, sua mãe chegou!"

20.11.10

Cartas para Julieta

Acabei de assistir o filme "Cartas para Julieta". Uma gracinha, nada profundo, diversão pura e simples. Bem do jeito que eu gosto. Cenários deslumbrantes, atriz lindinha, final previsível. Daqueles que a gente nem precisa pensar, só assistir e sentir.
Pra quem ainda não viu, é um reencontro entre duas pessoas que se amaram no passado, e que acontece 50 anos depois. Detalhes, não vou contar. A parte importante é de novo o tema que tanto me atormenta e me incomoda (e que me faz passar longe de outros filmes como o tão falado Toy Story 3, que minha filha insiste em assistir quase que diariamente), a insuportável e implacável passagem do tempo.
Que a vida passa e os dias correm, é inevitável. Que não voltaremos jamais atrás, também. Que os dias perdidos só ficarão na lembrança, não há como questionar. Que envelhecemos, lógico que sim! Que as crianças crescem e um dia nos deixarão, como discutir? Que a palavra falada e que as ações tomadas não têm como ser reparadas, também. E por que isso me incomoda tanto?... só terapia para me ajudar a resolver, já que tudo isso piora cada vez mais e tende a ficar mais grave dentro da minha alma conforme vejo os dias irem passando no calendário!
O fato é que faz parte do meu cotidiano uma das cenas do filme, onde a personagem que reencontra o amado, e que repito constantemente, uma frase que me fez gargalhar ao ouvi-la perguntar: "E se"?
É essa a chave das decisões e dos encaminhamentos que damos no rumo das nossas vidas. E dos questionamentos que vêm depois... E se eu tivesse feito de outro jeito, o que teria acontecido? E se eu tivesse escolhido o caminho rosa ao invés do azul? E se eu não tivesse desmanchado as malas naquela ocasião? E se eu tivesse ficado ao invés de ter partido? E se eu não tivesse falado aquelas palavras naquele momento? E se eu tivesse dito o que estava sentindo para aquela pessoa especial? E se eu tivesse feito outra escolha?...
Com certeza não estaria aqui nem agora escrevendo nem divagando sobre isso. Nem teria acabado de assistir esse filminho leve e gostoso numa sexta-feira à noite, sozinha com meus pensamentos...
Mas isso rende muita conversa. Por enquanto só comento o filme e deixo as questões mais profundas para resolver depois. Quem sabe um dia elas se tornem mais leves, mais fáceis, talvez até mais rasas na minha alma... Talvez até nem tenham mais importância...
Só sei que o tempo ainda não é meu amigo... a convivência com ele me incomoda, e muito! E persiste a certeza de que ainda não consigo e nem quero me relacionar em paz com ele...

26.10.10

Segue a jornada...


Passei Setembro em branco. Outubro, quase cheguei lá. A vida não anda muito amiga, mas continuo amiga dela. A que me faz acordar todas as manhãs e me deseja bom dia indicando logo pela manhã o leão a ser enfrentado na jornada até o anoitecer. Tem sido assim, um dia de cada vez. Na maior parte das vezes, sinto que encerro a missão marcada conforme os dias vão se passando. Isso sem absolutamente pensar que ao amanhecer outra batalha me espera. Se pensar, estou segura de que não abrirei os olhos no dia seguinte.

A vida simples escorreu pelo ralo e o que volta boiando é sempre uma dúvida. O aprendizado de se fazer tão grande e ao mesmo tempo tremendamente simples como a vida deseja. Necessário, desejado, essencial, urgente, importante. Sonhado, planejado, desejado, intuído, oportunizado, provocado. Todos os significados cuidadosamente analisados e classificados no catálogo mental e emocional de prioridades. Nem todas elas foram e algumas nem serão serão examinadas. Algumas já ficaram guardadas. Muitas trocaram de lugar. Outras novas apareceram. Outras chegarão.

Tudo segue seu curso conforme o destino escolhe. A melhor parte é o mistério que ronda o futuro. O Universo e seus Organizadores são sábios em nos permitir apenas o presente fortalecidos pelo passado. Para nos dar esperança de que mais uma vez daremos conta. Algumas vezes com mais, outras com menos sucesso, mas sempre olhando para a frente, nossa grande aquarela, colorida por nós, e apenas por nós, exatamente com as cores que escolhemos para nos fazerem companhia durante a travessia.

Muita Luz e muita Paz aos amigos, companheiros, conselheiros, guardiões. Onde quer que eles estejam, meu sincero Muito Obrigada. Repleto de boas vibrações e de muita fé...

25.8.10

Quando a boca cala... o corpo fala!


( Alerta colocado na porta de um espaço terapêutico, é sensacional!)

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração infarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Preste atenção!
O plantio é livre, a colheita, obrigatória ...preste atenção no que você está plantando,
pois será a mesma coisa que irá colher!!

19.8.10

O Homem e a Mulher

O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher é o mais sublime dos ideais.

Deus fez para o homem um trono.
Para a mulher, um altar.
O trono exalta.
O altar santifica.

O homem é o cérebro; a mulher é o coração.
O cérebro fabrica a luz; o coração produz Amor.
A luz fecunda.
O Amor ressuscita.

O homem é forte pela razão.
A mulher é invencível pelas lágrimas.
A razão convence.
As lágrimas comovem.

O homem é capaz de todos os heroísmos.
A mulher, de todos os martírios.
O heroísmo enobrece.
O martírio sublima.

O homem tem a supremacia.
A mulher, a preferência.
A supremacia significa a força.
A preferência representa o direito.

O homem é um gênio; a mulher, um anjo.
O gênio é imensurável; o anjo, indefinível.
Contempla-se o infinito.
Admira-se o inefável.

A aspiração do homem é a suprema glória.
A aspiração da mulher é a virtude extrema.
A glória faz tudo grande.
A virtude faz tudo divino.

O homem é um código.
A mulher, um evangelho.
O código corrige.
O evangelho aperfeiçoa.

O homem pensa.
A mulher sonha.
Pensar é ter no crânio uma larva.
Sonhar é ter na fronte uma auréola.

O homem é um oceano.
A mulher um lago.
O oceano tem a pérola que adorna.
O lago, a poesia que deslumbra.

O homem é a águia que voa.
A mulher é o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço.
Cantar é conquistar a alma.

O homem é um templo.
A mulher é o sacrário.
Ante o templo nos descobrimos.
Ante o sacrário nos ajoelhamos.

Enfim, o homem está colocado onde termina a terra.
E a mulher onde começa o céu.

(Poema de Victor Hugo)

17.8.10

A Impermanência da Vida


Nos últimos dois dias recebi três notícias sobre perdas. Duas pessoas, um animal. Dois pais de amigas, um animal de estimação. Dimensões diferentes da impermanência da vida.
Um dos pais foi meu pai "postiço" nos tempos da faculdade, em Piracicaba. Foi na casa dele que passei as melhores tardes de folga, que provei os melhores almoços, que tirei as mais renovadoras sonecas, que curei minhas grandes ressacas. Era lá que eu buscava colo quando meu pai e minha mãe estavam longe de mim. Foi lá que chorei pelo final de imensas e intensas paixões. Era uma casa linda, pequena, no meio do mato. Em volta, um silêncio quase absoluto. Dentro dela, uma família linda, especial. Lá fazíamos festa, o tempo corria de leve, a vida era uma promessa. Nunca mais fui até aquele lugar. Só retornei hoje em meus pensamentos, para chorar as lágrimas que não me deixam dúvidas do amor e da felicidade que habitavam aquele lar.
A vida deles mudou, a minha também. O tempo passou. Os ciclos terminam.
Hoje também se foi um animal querido, que há dez anos atrás conheci no colo da amiga-irmã. Preto e peludo como um filhote de urso, bravo e genioso desde pequenino. Sua ida anuncia mais um fim que se aproxima, este sim bem mais difícil. Dias atrás o vi pela última vez, com carinho e amor chorei junto com ele e pedi a Deus que não o fizesse sofrer. Ele atendeu.
Mais um ciclo terminou.
Um dia saberei lidar com essas idas e vindas. Com os ciclos que se vão para que outros comecem. Com as perdas necessárias e difíceis do caminho. Saberei olhar de fora já sabendo que as melhores coisas têm de nos deixar para que se faça espaço e outras coisas possam existir.
Conseguirei entender que as coisas são impermanentes porque é assim que devem ser. Porque essa é a única certeza da vida. Conseguirei passar com sabedoria pelas mudanças e olhar para trás com serenidade. Talvez consiga até mesmo não chorar.
Hoje eu ainda não consigo.

10.8.10


Carrego o peso da lua,
Três paixões mal curadas,
Um saara de páginas,
Essa infinita madrugada.

Viver de noite
Me fez senhor do fogo.
A vocês, eu deixo o sono.
O sonho, não.
Esse, eu mesmo carrego.

Paulo Leminski

9.8.10

O signo de Leão

Em homenagem ao meu querido companheiro de quase duas décadas, leonino bravo e fiel, que merece todo a amor deste mundo. Só quem convive com um leão por perto sabe as dores e as delícias destas pessoas tão especiais...

O signo de Leão - Por Titi Vidal (http://www.titividal.com.br/signo-do-mes/)

Signo de fogo, fixo, regido pelo Sol.
É o signo da criatividade. É o ponto máximo de expressão do Sol, que fica domiciliado neste signo. Os leoninos são generosos, otimistas, românticos, idealistas, leais, orgulhosos, egocêntricos, vaidosos, exibicionistas, autoconfiantes. São muito comunicativos, falando com charme e elegância, sempre querendo atenção e reconhecimento. Mas são muito reservados quanto à sua intimidade, que só é revelada para as pessoas em quem confia muito. Isso vale inclusive para sua casa, lugar que somente recebe aqueles que acha que merecem ou que são realmente íntimos. São criativos, amam a vida e os prazeres da vida. Gostam de festas e agitação, mas são muito sérios em seu dia a dia e em seu trabalho.
Em termos de relacionamento, adoram amar e ser amados. Mas precisam de liberdade. E tendem ao ciúmes. Precisam sempre ser reconhecidos pelo que são e pelo que fazem. E gostam de ser o centro das atenções, muitas vezes fazendo drama ou qualquer outra coisa para que sejam notados. Gostam de se sentir importantes. São os reis e rainhas do zodíaco e gostam de se sentir assim. Geralmente não mostram suas fraquezas, apenas o que pode parecer nobre. São cheios de vida, de energia e de disposição.
Amam a si mesmo e esperam isso dos outros também. Mas quando amam, dedicam integralmente seu amor a quem gostam, especialmente a quem sentem que merece todo esse seu amor. Apesar de esbanjarem autoconfiança, muitas vezes são inseguros. Porém jamais demonstrarão isso. São muito românticos e o romantismo para um leonino é fundamental, assim como a elegância e o charme. São leais e esperam isso sempre.
Leoninos são intuitivos como todos signos de fogo. São extremamente generosos. E idealistas. Às vezes tem até mesmo planos para salvar o planeta, achando ter as respostas e a solução do que é melhor para todo mundo. Pode não dar muita atenção aos pequenos detalhes e nem gostar muito disso. Preferem as coisas mais grandiosas. Gostam de ser os heróis e reis das histórias e os detalhes e coisas menos importantes, se puder, que fiquem para os outros. Gostam e precisam de estabilidade. E eles têm estilo e muito carisma, além da grande capacidade de liderança.
Podem ser muito dramáticos, mas isso entra na necessidade de atenção. Geralmente a coisa mais importante para o leonino é ele mesmo. E seu mundo. Suas coisas, suas idéias, etc. E justamente por isso costumam ter grande dificuldade em “dividir o palco” com outras pessoas. Claro que precisam de pessoas por perto, e pessoas de alguma forma “a sua altura”, mas desde que ele continue sendo o centro das atenções.
Apesar de muitas vezes não demonstrar, leão precisa muito do amor e do reconhecimento do outro.

É um signo muito nobre e os leoninos são muito humanos, gentis, bondosos. Mas ao ser generoso, um leonino espera sempre um reconhecimento, pelo menos um muito obrigada.
O amor tende a movimentar muito a vida do leonino e esperam histórias grandiosas. Um grande amor, sempre. O amor, para um leonino, é algo mágico e precisa de provas de amor. São leais e fieis nos relacionamentos, mas desde que ame verdadeiramente e a pessoa amada realmente mereça seu amor. Também cobra de forma exagerada a lealdade dos parceiros. É extremamente ciumento, ainda que não demonstre. E caso demonstre, pode fazer isso com bastante agressividade. O leonino não aceita uma traição, e se isso acontecer, nunca será esquecida. Ele é leal e ingênuo e possui palavra, e por isso não admite, e sofre muito quando alguém não respeita tais características.
O leonino gosta de brigar, desde que saiba ou ache que não vai perder a razão.
O leonino gosta de ser tratado como rei (ou rainha). Por um lado é tão agradável que o parceiro pode ter vontade de tratá-lo assim. Briga pela pessoa amada e a defende em qualquer situação. É muito protetor. O leonino pode ser um pouco temperamental e por isso e pelo fato de ter grande ideais, as questões cotidianas podem causar grandes conflitos nos relacionamentos. Isto porque ele espera um grande amor como nos filmes e contos de fadas e, como isso na realidade não acontece, ele desaponta-se e o conflito aparece. E isso vale para as demais áreas de sua vida. Tudo tem que ser grandioso e, se possível, ele tem que ser o rei, o centro de tudo. Como são muito carismáticos, logo tendem a ganhar a confiança das pessoas e a atenção de todos. E é fundamental que o leonino brilhe e seja de fato um rei ou uma rainha, independente de como ou onde isso aconteça. Pode ser o rei de sua casa, de sua família, de seu trabalho, mas o que importa é que tenha o seu espaço, o seu reino e lá possa brilhar, pois é essa justamente sua missão – brilhar!

6.8.10

Bem no fundo - Leminski


No fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto

a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela — silêncio perpétuo

extinto por lei todo o remorso,
maldito seja que olhas pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais

mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas.

Paulo Leminski
(ilustração: http://catarinafazbirra.blogspot.com/)

4.8.10

As lições em andamento...


Só pra listar algumas delas, são elas as lições que atualmente a vida me convida a praticar...

Lição da paciência, a mais difícil de todas, ao menos para mim. Implica em aceitar a velocidade do outro, que na maioria das vezes não combina com a minha. Implica em ter fé (desta parte eu gosto, sim!). E implica em aceitar a total falta de onipotência, qualidade que é quase sempre meu objeto de desejo.

Lição do desapego, a qual vem sendo constantemente praticada e muito em breve não será mais um exercício a ser repetido tão intensamente. Implica em deixar de lado as muitas coisas que me são importantes, ou desejáveis, ou atraentes, ou tudo isso junto. Implica em focar apenas no que é necessário. Logo mais, apenas no que é essencial. Mas sinto que essa tem sido uma das lições mais fáceis.

Lição do perdão, solidamente atracada à memória das coisas móveis e imóveis, ao sentimento armazenado nas paredes da alma e do coração. Acompanhada de entendimento, fica leve de praticar. O difícil é conquistar esse entendimento, ou pelo menos tentar conquistá-lo. Na verdade, já me contento em querer perdoar. Parte chata da lição: colocar-se no lugar do outro para entender razões/motivos que movem as ações humanas. Nem sempre tenho vontade de pensar sobre as razões do outro, e nem mesmo sobre as minhas.

Lição da razão, tranquilíssima aos sentidos quando as coisas do lado de fora se encontram em tempos de calmaria. De extrema dificuldade quando chega a tempestade. Nunca foi meu forte. Eu nem mesmo tenho atração por pessoas ou situações racionais, prefiro tudo queimando à flor da pele com direito a gritos e risos em qualquer situação. Gosto da loucura, da insanidade, dos delírios. O racional me entedia, a calmaria me irrita, a falta da intensidade me aborrece. Infelizmente a lição é necessária, porque eu adoraria se ela pudesse ser facilmente dispensável.

Para atravessar tudo isso mantendo a classe, a linha e sem descer do salto: amor, tranquilidade e bom humor. Três ingredientes sem os quais fica praticamente impossível prosseguir...

2.8.10

Sugestões para atravessar agosto

Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro - e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco.

É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.

Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir. Dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons deixam a vontade impossível de morar neles; se maus, fica a suspeita de sinistros augúrios, premonições. Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade.

Muitos vídeos, de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzsche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem: qualquer problema, real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos.

Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente agosto.

Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos - ou precauções - úteis a todos. O mais difícil: evitar a cara de Fernando Henrique Cardoso em foto ou vídeo, sobretudo se estiver se pavoneando com um daqueles chapéus de desfile a fantasia, categoria originalidade... Esquecê-lo tão completamente quanto possível (santo zap!): FHC agrava agosto, e isso é tão grave que vou mudar de assunto já.

Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu - sem o menor pudor, invente um.Pode ser Natália Lage, Antônio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún, ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à luz da lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.

Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se ou lamuriar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques - tudo isso ajuda a atravessar agosto.

Controlar o excesso de informação para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas - coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo; evasão, escapismos. Assumidos, explícitos.

Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter demais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco.

Caio Fernando Abreu

24.7.10

Soneto da Lua

Linda lua no céu, e para lembrar Vinícius...

Soneto da Lua

Por que tens, por que tens olhos escuros
E mãos lânguidas, loucas, e sem fim
Quem és, quem és tu, não eu, e estás em mim
Impuro, como o bem que está nos puros ?

Que paixão fez-te os lábios tão maduros
Num rosto como o teu criança assim
Quem te criou tão boa para o ruim
E tão fatal para os meus versos duros?

Fugaz, com que direito tens-me pressa
A alma, que por ti soluça nua
E não és Tatiana e nem Teresa:

E és tão pouco a mulher que anda na rua
Vagabunda, patética e indefesa
Ó minha branca e pequenina lua!

Vinicius de Moraes

22.7.10

Miragens...


Miragens... acontecem, sim... algumas são únicas, outras são retorno...
Algumas a gente sabe que é não é real assim que as percebe. Outras, demora para entender. Umas chegam rápido e logo se vão, outras caminham ao nosso lado quase a vida inteira. Quase todas são lindas. Carregadas de brilho e de mistério, carregadas de sonhos e de promessas. Quase todas trazem junto consigo a magia e as delícias de mundos fantásticos a serem vividos, de aventuras inimagináveis a serem desfrutadas, de momentos felizes a serem aproveitados.
Há miragens que lembram retorno de outras miragens já vistas. E há aquelas que buscamos encontrar a cada esquina. Ou reencontrar a cada passo.
Mas mesmo assim, são sempre miragens. Basta um sopro mais forte, um grito mais alto, uma luz mais brilhante e elas se vão...
Nos resta esperar que nos escutem e apareçam de novo... algum dia... se o acaso assim o permitir...

17.7.10

De novo às estrelas...


Já há algum tempo voltei a estudar Astrologia, paixão que entrou na minha vida quando ainda tinha uns 16 ou 17 anos e da qual nunca me afastei por completo, mesmo durante longos períodos sem ler nem me aprofundar mais nessa maravilhosa arte-ciência-ensinamento, se é que tenho o direito de a chamar assim.
Durante alguns anos, ainda menina, respirei Astrologia intensamente, me interessando pelos mistérios humanos na missão quase impossível de desvendar nuances do destino e do comportamento das pessoas. Junto com isso, observava as estrelas por noites e noites a fio, na tentativa de ter ali as respostas que tanto procurava.
Escolhi o estudo das plantas como profissão, e estudei-as tão a fundo que acabei me afastando da mente humana e dos ensinamentos das estrelas. Ensinei outras pessoas, consegui vários títulos, mas nunca me esqueci da paixão que, junto com a Fotografia, me convida a enxergar os mistérios da Vida.
Agora, vários anos depois da escolha pelas plantas que me fez abandonar a profissão de desvendar as estrelas, volto com enorme prazer a esse universo mágico que me fascina e me domina. Nesse meio-tempo, explorei e ainda exploro as nuances humanas através da Terapia Floral, que amo do fundo do meu coração. Fiz da Terapia Floral um de meus amores, assim como as plantas, a Fotografia, os animais e a Astrologia.
Nada mau ser assim um ser multi-tarefa. Não saberia ser de outro jeito. Sol Ariano, Lua Geminiana, Ascendente Virginiano. Misturas que me fazem ser assim como sou e que me conduzem ao novo, ao que começa e nunca termina, ao que quer sempre algo mais.
Fico pensando que isso é só o começo...

15.7.10

Eterno retorno...


Ilha, como és bela... refúgio de imagens que me acompanham à distância, vívidas e presentes a cada retorno em suas areias. Possíveis ou impossíveis, histórias de amor ou paixão, prováveis ou improváveis, não sei. Me acolhem a cada retorno e me fazem respirar com tesão sempre que me vejo em ti.
Um dia vou te abraçar, eu sei. Irei me refugiar nas viagens e nas paisagens desse caminhar. Então terminarei feliz, me deitarei feliz, serei feliz... tenho certeza de que serei feliz...

9.7.10

Reencontrar...


Cansadíssima, mas o sono não chega. Deveria estar dormindo há horas, tenho que acordar antes de amanhecer. Mas estou ansiosa, um reencontro muito esperado irá acontecer amanhã.
São doze anos sem abraçar aquela que foi a minha melhor amiga na infância. Aquela que sempre julguei que ficaria ao meu lado para sempre. Amigas eternas. Compartilhamos juntas todos os sonhos e aventuras da nossa adolescência, as primeiras paixões, os amores perdidos. Estive presente no momento mais importante da sua vida, onde ela prometia amor eterno e fidelidade até a morte. Ela também veio de longe para me ver fazer o mesmo. Estivemos juntas nos melhores momentos de nossas vidas, e também nos mais difíceis.
Os caminhos da vida nos separaram. Tomamos rumos e andamos por estradas opostas. Mas o amor permaneceu. Amor mais forte que o tempo, mais duradouro que a distância, mais especial que as lembranças.
As certezas me dizem que a pessoa que irá me receber ainda será a mesma menina que sorria ao me ver chegar. Junto de quem eu cresci, no corpo e na alma. Tenho certeza de que o tempo não passou.
Tô chegando!

5.7.10

Sobre rodas!

(imagem: www.conexaoparis.com.br)

Ontem ganhamos um par de patins. O tamanho é 32, cabe só no pé da filha. Mas a diversão está sendo tão grande que acabei por considerar o novo brinquedo como meu também!
Hoje, nem bem acordamos e já colocamos os novos acessórios nos pés. E um tal de sobe escada, desce escada, escova os dentes, penteia o cabelo, veste a roupa, café da manhã, tudo sobre as oito rodas mágicas que pretendem ser parte integrante do corpo da criança. Mágicas mesmo, pois os pezinhos que ontem se atrapalhavam enroscando um no outro, como que milagrosamente hoje já deslizam sobre as deliciosas rodinhas, parecendo voar. E o corpinho desengonçado já consegue mover mãos, braços e pernas de maneira tão harmoniosa que parece que sempre usou as rodinhas para se locomover. Lindo de ver.
Amanhã, patinaremos mais e mais. E depois de amanhã, e todos os dias a seguir. Sempre com a intenção de voar. Já que nossas asas ficaram lá no céu quando descemos, continuaremos a usar a velocidade das rodas como o modo mais próximo de sentir a leveza parecida com a das nossas asas perdidas...
Ah! Esqueci de dizer que amanhã, vou providenciar outro par, desta vez maior. Que caiba em meus pés...
Quero voar também!

2.7.10

O Fulano é...


Termina o dia, e como de costume enrosco com a filha na cama dela para um chamego e as últimas conversas antes do sono chegar. Deitadas, fazemos nossas preces com os agradecimentos e pedidos do dia, e logo um pensamento vem e me faz dizer:
- O Papai é...
Pedi que ela completasse, e ela disse:
- O Papai é sério.
Gostei da idéia e o negócio se estendeu até que, curiosamente, ela acabou por rotular algumas das pessoas com quem mais convivemos no nosso dia-a-dia. Rimos muito, e aí segue a lista:

- O Papai é... sério.
- A Mamãe é... engraçada.
- A Vovó é... divertida. (Minha mãe, a quem eu jamais descreveria assim)
- A Titia é... "compralhona". (Definição dela para algo como "consumista")
- O Melhor Amigo é... bravinho. (E é mesmo...)
- O irmão do Melhor Amigo é... brincalhão.
- A mãe do Melhor Amigo é... criança!
- O pai do Melhor Amigo é... sério. (Que nem o Papai!)
- A Melhor Amiga é... levada!
- O irmão da Melhor Amiga é... fofo.
- A mãe da Melhor Amiga é... podre de chique. (Morri!!!)
- O pai da Melhor Amiga é... humm... bem... Chef de Cozinha! (Nesse ela enroscou...)
- A Professora é...NORMAL! (Ri muito! Como se os outros não fossem...)

Os que conhecem, identificarão as pessoas de imediato. E eu mesma classificaria do mesmo modo quase todas elas.
Mais uma prova de que as crianças, em sua infinita sabedoria, percebem muito mais coisas do que a gente imagina!
Beijos a todos!

1.7.10

Oba! Férias!...


Hoje foi o primeiro dia das férias escolares. Filha em casa, grana curta, trabalhos pendentes e outros detalhes que ainda virão ao longo do mês que deveria ser apenas de diversão, descanso e alegria. Há dias não sei direito se minha vontade é de rir ou de chorar, mas o fato é que hoje acordei rindo, gritando e celebrando o tão merecido descanso da criatura pequena que me foi dada de presente e que com apenas 6 anos já tem sua rotina repleta de compromissos dignos de gente grande.
Me desliguei do trabalho (ao menos por hoje) e decidi curtir o dia, como se nada mais houvesse neste mundo para ser feito, nem pensado, nem decidido, nem resolvido. Nem questionado.
Felizes, eu e ela combinamos que a grande sacada do dia seria não termos regras para nada. Nada mesmo, nem horário para almoçar, nem ter de tirar a camisola ou trocar de roupa, nem horário para tomar banho, nem nada, nem nada. Ela poderia comer o que tivesse vontade. Ela poderia ver toda a TV do mundo, o dia todo, se quisesse. Ela poderia chamar quem quisesse para brincar com ela em casa. Poderia tirar dos armários os brinquedos que quisesse. Enfim, liberdade total e tendo a mãe como avalista! É o mundo encantado de qualquer criança...
Brincamos enlouquecidamente toda a manhã, eu e ela, e acompanhadas do melhor amigo que chegou de mansinho logo em seguida do almoço. O cheiro do bolo assando no forno para o lanche da tarde ainda está pela casa, e o som das gargalhadas deles me faz ter a certeza de que o mundo seria absurdamente melhor se as crianças e sua total ausência de regras pudessem governar a nossa vida.
O mundo a nossa volta precisa desesperadamente da sabedoria e da simplicidade das crianças. Sob a pena de que as nossas almas morram para sempre. De tristeza e solidão.

26.6.10

Cinco idéias que não são minhas...


Peço licença à Mauren Motta pra copiar do blog dela. Cinco idéias pra deixar a gente mais feliz... Adorei, Mauren!

"Esqueça o clima cinzento na rua, esqueça as chatices do cotidiano, a semana recém começou e se você anda meio desanimada, mexa-se! Listamos aqui cinco ideias para se sentir mais feliz de imediato. Confere aí e adiciona mais algumas na nossa lista, se quiser:

Faça uma boa ação – Energia positiva está sempre associada à felicidade, então aproveite para ajudar alguém por perto de você que esteja precisando de uma forcinha e faça uma boa ação. Isso inclui desde pagar um almoço a alguém que esteja com fome na rua, como ajudar um colega numa tarefa do trabalho que você domina melhor.

Compre flores – Viver num ambiente decorado é uma delícia! Para dar nova vida para sua casa e até mesmo para o ambiente de trabalho, invista em plantas, especialmente as flores. O perfume delas pode aumentar instantaneamente o ânimo ao redor.

Perdoe e esqueça antigas brigas – Saber perdoar é importante, especialmente se isso significar trazer para sua vida novamente alguém com quem você perdeu o contato há tempo.

Programe uma viagem ou um final de semana especial – Se a grana estiver curta para se hospedar num hotel legal e passar o final de semana ou um tempo fora, programe algo mais simples. Uma ida ao parque num piquenique pode ser uma alternativa, aproveite o sol e a natureza com os amigos. Tem coisa mais feliz que isso?

Coma um doce ou um prato que você gosta – Ofereça um pequeno mimo ao seu estômago, escolha um prato que você gosta, ou uma sobremesa deliciosa e permita-se saboreá-la. Um agrado para o paladar pode dar um up no resto dos seus sentidos."

10.6.10

Detesto gente inteligente!


Não me interesso por gente inteligente. Definitivamente. Gosto de gente louca, lelé mesmo. Pra quem a vida é uma eterna festa e que veio aqui apenas para ser feliz. Inteligência pesa, consome, entristece, deixa o cidadão cada vez mais analítico e chato. O que há de interessante que valha a pena explorar nas entranhas de um ser de alma cinzenta? O que pode haver de instigante num ser inteligente?
Houve um tempo em que eu pensava que inteligência era uma virtude. Hoje não mais. Prezo os doidos, insanos, de alma leve e livre como o vento. Para quem cada dia é mais um dia, cada momento é só um momento.
A vida passa rápido, minha gente. Sejamos loucos, doidos, leves, livres, soltos e felizes.
Pronto, falei!

30.5.10

Ana e as letras


Minha relação com a palavra escrita começou cedo, muito cedo na vida. Não aprendi. Simplesmente me lembrei, aos quatro anos de idade, de como era simples e fácil ler e escrever, de maneira tão direta e natural que hoje, revendo a minha trajetória, percebo que não saberia fazer outra coisa tão fascinante e que me trouxesse tamanho prazer quanto concretizar meus pensamentos através da combinação de letras.

Pequenininha, ia eu toda feliz à escola. Lá, minha primeira professora cujo nome era Tia Silvia e de quem não me lembro mais nada além do nome, rapidamente percebeu que a menininha de avental xadrez lia e escrevia com uma facilidade inexplicável para uma criança daquela idade. Comecei e nunca mais parei. Na adolescência, a mais produtiva e criativa das fases, escrevia enlouquecidamente e o resultado eram pilhas e pilhas de cadernos repletos de lindos textos que, num arroubo de insanidade por volta dos 22 anos de idade, foram jogados no lixo por acreditar que todas aquelas palavras eram bobagens e que eu havia... crescido! Me arrependi intensamente poucos anos depois, mas não havia mais nada a fazer...

Durante um bom tempo fiz minhas as palavras de outras pessoas, simplesmente guardando, relembrando e admirando quem conseguia refletir meus pensamentos de forma lírica e poética. Suportei deste modo longos períodos de ausência de palavras minhas que espelhassem o que se passava dentro da minha alma mutante e flutuante. Por mais que tentasse, nada conseguia produzir. A música e a literatura já existentes eram minhas corajosas companheiras.

Até que, não sei quando há não muito tempo, as palavras começaram a voltar. Tomaram forma em meus pensamentos, começaram novamente a colorir as imagens até que tornaram-se tão fortes que já não consigo mais calá-las. Recomecei a escrever, de forma intensa e apaixonada. E muito, muito feliz. Feliz por recomeçar a perceber toda a maravilha do cotidiano e conseguir expressá-la com letras combinadas por mim. Feliz por retomar algo inexplicável que me traz de volta os sonhos e as esperanças que sempre me moveram na direção do desconhecido e das coisas belas do universo. Espero e anseio a cada dia por essas palavras cada vez com mais amor. E nunca, nunca mais irei deixá-las partir...

28.5.10

Um homem inteligente falando das mulheres...


Recebi por e-mail e desconheço a autoria. Mas resolvi compartilhar, tamanha a beleza e verdade das palavras desse sujeito...

"O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.
Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem
à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

Flores
também fazem parte de seu cardápio - mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.

Não tolha a sua vaidade
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping.
Entenda tudo isso e apoie.

Cérebro feminino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

Não faça sombra sobre ela
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu
lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um
bronzeado.
Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar.
O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
E meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, permaneça solteiro.
Só tem mulher quem pode." (Autoria desconhecida)

10.5.10


"Porque já não temos mais idade para,
dramaticamente, usarmos palavras
grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca".
Ninguém sabe como, mas aos poucos
fomos aprendendo sobre a continuidade
da vida, das pessoas e das coisas. Já não
tentamos o suicídio nem cometemos
gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não.
Contidamente continuamos. E substituímos
expressões fatais como "não resistirei" por
outras mais mansas, como "sei que vai passar".
Esse é o nosso jeito de continuar, o mais
eficiente e também o mais cômodo, porque
não implica em decisões, apenas em paciência.”
Caio Fernando Abreu

Acho que já postei isso antes... mas era só o que me vinha à cabeça hoje... por que?

6.5.10

Resposta ao tempo

Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Prá ter argumento

Mas fico sem jeito
Calado, ele ri
Ele zomba
Do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei

Num dia azul de verão
Sinto o vento
Há fôlhas no meu coração
É o tempo

Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei

E gira em volta de mim
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro
Sozinhos

Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto

E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer

Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto

E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, e ele não vai poder
Me esquecer

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer

30.4.10

Coisas mais do que belas...


Foto: Lagoa de Guaraíras - Tibau do Sul/RN, by Renata Hetem

Existem visões que não podem ser ignoradas... Vi esta linda foto no Facebook da queridíssima Renata Hetem, que hoje mora longe daqui, mas está sempre por perto no coração e nas lembranças.
Não podia deixar passar... é lindo ou não é?
Todos deveríamos ter essa sensibilidade maravilhosa de captar a imagem exata, no momento exato e que valem mais do que um milhão de relatos...Por isso pratico, insisto e divulgo esse amor que tenho pela arte da fotografia. Só ela consegue deixar registradas todas as lindas imagens que nossa mente jamais daria conta de guardar para sempre...

22.4.10

Eu estou vestida com as roupas e as armas de Jorge

Amanhã é Dia de São Jorge e eu estou me vestindo “com as roupas e as armas de Jorge.”

SALVE JORGE!

Jorge sentou praça na cavalaria
E eu estou feliz porque eu tambem sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés, e não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos, e nao me vejam
E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo, meu corpo nao alcançarão
Facas e espadas se quebrem, sem o meu corpo tocar
Cordas, correntes arrebentem, sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é de Capadócia,
Salve, Jorge! salve, Jorge!
Salve, Jorge! salve, Jorge!
Salve, Jorge! salve, Jorge!

Proteção a todos nós!

16.4.10


Bom dia, poetas velhos.
Me deixem na boca
o gosto de versos
mais fortes que não farei.

Dia vai vir que os saiba
tão bem que vos cite
como quem tê-los
um tanto feito também,
acredite.

Paulo Leminski

15.4.10

“Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor"



Recebi este texto por e-mail, bem agora que acabei de chegar em casa após reencontrar amigas mais do que especiais que não via já há algum tempo... mas mesmo distantes nunca saíram do lindo lugar que ocupam no meu modesto e seletivo coração.

Com as cores e imagens da amizade reavivadas pelo reencontro, tenho por elas uma gratidão imensa por terem estado ao meu lado em alguns dos melhores e dos piores momentos da minha trajetória, dividindo comigo os risos e secando comigo as lágrimas... Por serem inesquecíveis mesmo que o tempo tente provar o contrário... Por continuarem lindas, por continuarem vivas, por continuarem comigo...

Meninas, amo vocês!


Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor (Adélia Prado)

Uma personagem põe-se a lembrar da mãe, que era danada de braba, mas esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha, para que ela fosse bonita pra escola.
Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor.

É comovente porque é algo que a gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços são provas mais eloqüentes, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Porém, há outras demonstrações mais sutis: mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Amigas colorindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas.
Quanto jeito que há de amar.

Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: "lembrei de você". É este o único e melhor motivo para azaléias, margaridas, violetinhas.
Quanto jeito que há de amar.

Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, uma mensagem pelo celular, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias.
Quanto jeito que há de amar.

Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver a lua, dar banho em quem não consegue fazê-lo só, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir...
Quanto jeito que há de amar.

Rezar por alguém, vestir roupa nova pra homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir, visitar doentes, velar, sugerir cidades, filmes, cds, brinquedos, brincar...
Quanto jeito que há.

14.4.10


Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, um alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar. Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida. E rezar – se ainda acreditar – pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá.
Fernanda Mello

31.3.10

E daí que acaba?


(Por Marcelo Rubens Paiva, publicado no Estadão em 13 de março de 2010)



"Não aguento mais ouvir uma voz feminina afirmar com amargura e rancor que não quer mais se casar. As muitas seguidoras de Paulo Mendes Campos acreditam que, se o amor acaba, para que começar outro.


São aquelas que se casaram de branco, no dia mais feliz de suas vidas, apaixonadas e entregues, mas que depois enfrentaram a ira de um ciumento, as neuras de um obcecado, as fraquezas de um viciado, se envolveram com famílias alheias intolerantes, conheceram a frigidez na rotina, a traição injusta seguida pelas mentiras incabíveis, e decidiram pôr um fim no sonho de eternizar aquele instante em que tudo parecia fazer sentido, as estrelas estavam próximas, em que nasceram um para o outro e morreriam grudados, na alegria e na doença.

Aquelas que já passaram por um ou dois casamentos e mergulharam no tombo da separação, em que a decepção troca de lugar com o amor, e o futuro vira pó.

Eu não aguento mais replicar: "Se o amor nos enlouquece, imagine a loucura que é ficar sem ele."

Para aquelas que dizem não acreditar mais no amor, proponho então experimentarem outros e apostarem nesse bilhete só de ida.

Uma noite de prazer acaba. Um banquete acaba. Uma viagem inesquecível acaba. O fim de semana na ilha paradisíaca, um campeonato, o dia, o ano, o gozo, um livro, um disco, um banho de banheira acabam. Não por isso, evitamos outros.

(...)

Trégua. Que venham os clichês. Cá está o ombro para o choro da mudança de humor inexplicável e inesperada. Quer que eu apague a luz na enxaqueca? Explico com toda a paciência a regra do impedimento, quem joga contra quem, e o que significa aquele quadro no alto da tela, em que três letras, COR, vencem por 2 X 1 as três letras PAL.

Fique na cama na TPM. Trarei uma bolsa de água quente e o jantar. Sim, vamos comprar sapatos. Eu espero. Levo um livro, enquanto você experimenta a loja.

Adorei a cor do esmalte, o corte do cabelo. Batom vermelho te deixa mais bonita. Não, a calcinha não está marcando. Ah, põe o tubinho preto, se bem que gosto quando você coloca aquele vestidinho colorido. Não, o sutiã não está aparecendo.

Eu ligo para o despachante, faço um rodízio nos pneus, troco a bateria, reconfiguro seu computador, mando lavar o tapete, o forro do sofá, também adoro ele com almofadas indianas em cima.

Cuido de você na velhice, não te trocarei por uma adolescente que cheira a tutti frutti, nem pela secretária vulgar da firma, amarei a sua pele um pouco mais flácida, seus seios naturalmente instáveis, seu corpo maduro, seus joelhos frágeis. E tomaremos vinho tinto todas as noites. Prefere branco? Que celulite?

(...)

Não, mulher não é o apêndice do homem, mas a fonte original da vida e a nossa razão de ser. Não nos deixem desamparados. E aprendam com as nossas fraquezas e com todos os erros.

Amar ainda é a única maneira de convivermos com a sua delicadeza e alimentar nossa vocação de proteger e cuidar. Não façam do homem uma noite sem vento, um mundo sem gravidade. Parecemos tolos e infantis, controladores e insensíveis. Mas as amamos tanto...

Acaba mesmo? Comece outro. Antes que a amargura substitua o brilho dos seus olhos. E a pieguice, a rima e as metáforas sejam extintas."

21.3.10

45 lições que a vida me ensinou


Hoje o Sol entrou em Áries e a Lua está em Gêmeos, exatamente nas posições em que se encontravam no momento em que aportei neste maravilhoso planeta... Ao longo do tempo em que tenho o privilégio de estar por aqui, procuro incessantemente cumprir com as tarefas que me foram designadas e com as quais eu concordei antes de vir. Algumas, sei quais são... de outras, nem tenho idéia...
Pretendo (um dia...) partir melhor do que eu era ao chegar. E tento reinventar a vida e as coisas que me movem, a cada dia, de uma maneira mais positiva e produtiva do que no dia que já se passou.
Dia desses encontrei o texto abaixo na Internet. Fantástico, ainda mais se tratando de uma pessoa que já está por aqui há 90 anos...
Aproveitem!!!


Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade: “Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi. Passei dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez.”

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente, o próximo passo, pequeno .
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrica agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você.
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa - morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.