"...Depois de te perder
Te encontro, com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantado
Ao lado teu..."
29.8.09
27.8.09
Amanhã tiro o gesso do pé!! Aleluia, alegria imensa!!
Voltarei a ver essa parte tão importante do meu corpo, com mais amor e cuidado... coitados dos meus tornozelos, tão judiados pelos excessos ao longo da vida! Ballet por anos a fio, saltos altíssimos, tombos homéeericos... e outras coisinhas mais...
Ainda tenho muitos caminhos a percorrer neste mundo, e pretendo tê-los inteiros e saudáveis!
Vamos em frente!!! O corpo se encarregou de me "interditar" para reflexão. Se saio desse descanso forçado renovada e mais fortalecida, não sei... Só sei que tou doidinha pra colocar o pé na estrada, literalmente!!!!
Free...
22.8.09
17.8.09
Inteira Pra Mim
Até aqui metade eu sei que vivi
Metade da minha sorte, metade da minha morte
Metade dos meus sorrisos, metade do que não presta
Pra conseguir mais um tanto, metade de todo pranto
Já escorreu por aí
Já inundou muito sertão, e metade da minha seca
Já rachou, e já partiu meu coração
Metade ainda não, falta metade de esperança
Metade de alegria, metade ainda criança
Metade eu nem diria, não interessa onde é o fim
Mas que a metade que falta seja inteira pra mim
(Zélia Duncan / Lucina)
12.8.09
9.8.09
Silêncio no Afeto
Você que amei mas não amo
Saiba que a vida é assim
Já te chamei, e hoje chamo
Tudo o que passa por mim
De louco passado ou engano
Seja o que for é normal
Tá tudo certo, silêncio no afeto
O poeta canta o final
Você que foi minha amiga
E hoje nem lembra de mim
Nosso segredo não diga
São o que sobra no fim
Não sobra o que foi ciúme
Não sobra o que foi paixão
Tá tudo certo, silêncio no afeto
São pausas da nossa canção
Entrega pra outra pessoa
O amor que eu lhe dei (ele é seu)
Entrega que a vida ainda é boa
E nada que passa morreu
Desenha em alguém a pessoa
Que eu desenhei em você
Desenha e não jura
Paixão nunca dura
Valeu amiga, a gente se vê
(Oswaldo Montenegro)
8.8.09
Há quem diga
que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem diga nem todas
Só as de verão.
Mas no fundo
isso não tem muita importância.
O que interessa mesmo
não são as noites em si
São os sonhos.
Sonhos que o homem sonha sempre.
Em todos os lugares
Em todas as épocas do ano
dormindo ou acordado.
(Willian Shakespeare)
6.8.09
4.8.09
Ausência
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Vinícius de Moraes
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